sábado, 4 de fevereiro de 2012

Brasil :: O País preferido dos investidores em 2012

Na primeira semana do ano, País capta US$ 2,6 bilhões no exterior 


 SÃO PAULO - A primeira semana de 2012 comprovou que o Brasil mantém o posto de queridinho dos investidores globais. Bastou uma pausa nas preocupações com a Europa para o País se destacar. Nos cinco primeiros dias úteis do ano, o Tesouro Nacional e duas empresas privadas captaram juntos US$ 2,6 bilhões no mercado externo. Se fosse mantido pelas outras 51 semanas do ano, seria um ritmo três vezes superior ao de 2011, quando as emissões atingiram US$ 38,5 bilhões.
Trata-se apenas de um cálculo indicativo, pois ninguém se arrisca a estimar por quanto tempo essa janela de oportunidade vai se manter aberta. A razão? As turbulências na Europa. Executivos alertam que, de fevereiro a abril, os países que tiram o sono dos investidores - Espanha, Itália, Portugal e Grécia - terão altos volumes de dívida para refinanciar. Ou seja, um leilão malsucedido de italianos ou espanhóis seria suficiente para azedar o clima.
"Em termos relativos, o Brasil está melhor do que a maioria dos europeus, inclusive a França", observou o diretor executivo da Ashmore Brasil, Eduardo Câmara. "Mas, para o País nadar de braçada, é preciso que a situação europeia seja definida." A Ashmore é uma gestora internacional especializada em emergentes, com ativos de US$ 60 bilhões.
Quando Câmara fala em nadar de braçada, refere-se à possibilidade de o otimismo deste início de 2012 se espraiar para outros mercados, como o de ações. Por enquanto, o segmento em que o Brasil aparece bem é o de emissão de dívidas.
Como lembra o vice-presidente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Alberto Kiraly, esse é o mercado que costuma reagir primeiro quando a confiança melhora.
Por isso, ao menos por ora, não se espera que a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) seja inundada de recursos externos - a despeito da entrada de mais de R$ 600 milhões de dinheiro estrangeiro entre 2 e 4 de janeiro.
"Vamos ver se se trata de um movimento mais duradouro e amplo quando empresas de menor porte também acessarem o mercado", ponderou a diretora-geral da Fator Administração de Recursos, Roseli Machado.
O Estado apurou que muitas empresas estão na fila aguardando oportunidade de levantar dinheiro. Entre elas, Itaú, Banco do Brasil e Petrobrás. Um executivo disse ter mandatos de várias empresas de menor porte. "Estamos observando as condições de preço para levar o negócio para as companhias aprovarem."
Diferenças
A melhora do mercado de dívida neste início de 2012 passa pelo que ocorreu no mundo no segundo semestre do ano passado. Os mercados foram tomados por grandes incertezas sobre a Europa. Algumas delas: o euro acabará? Algum país dará calote? Nesse ambiente, muitos investidores venderam seus ativos para ficar com dinheiro em caixa.
"No planejamento para 2012, perceberam que precisavam arriscar um pouco para obter retornos melhores. É uma espécie de efeito calendário", explicou o principal executivo do banco Santander na área de emissões internacionais, Eduardo Borges.
Há também um fator conjuntural que sustentou a relativa tranquilidade da primeira semana do ano: dados econômicos dos EUA melhores que o esperado. Em dezembro, por exemplo, o país criou 200 mil empregos, acima dos 155 mil estimados.
Nesse contexto, a economia brasileira se sobressai. "A principal diferença entre o Brasil e o resto do mundo é a expectativa de crescimento maior aqui", afirmou Kiraly, da Anbima. O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima crescimento de 1,9% para as economias avançadas neste ano e 6,1% para as emergentes. Para o Brasil, 3,6%.

Câmara, da Ashmore, observa ainda que os papéis do governo brasileiro são hoje considerados mais seguros do que títulos semelhantes da maioria dos países europeus. Em grande medida, isso ocorre por causa da situação fiscal. A relação entre dívida líquida e PIB, por exemplo, deve encerrar este ano perto de 37%. Na Itália, está em 100%, na Grécia, em 117%, e em Portugal, 83%.
O estrategista do banco WestLB Luciano Rostanho acrescenta que o País tem reservas internacionais de US$ 351 bilhões, valor que supera a dívida externa do governo. Por isso, o País tem tudo para se manter no pódio entre os preferidos dos investidores. Resta saber se as condições da economia global vão permitir que essas possibilidades sejam aproveitadas em sua plenitude. 

Por Leandro Modé, de O Estado de S. Paulo.01/12

Procura faz preço de imóvel de luxo triplicar em 5 anos

Casa à venda no condomínio Terravista Trancoso Golf Course, Bahia, por R$ 3,8 milhão
Foto: BBC Brasil


O segmento de casas, apartamentos e coberturas com cifras na casa dos milhões se beneficia de fatores como a queda de juros, o maior acesso a crédito, a economia aquecida e a grande visibilidade do Brasil diante da Copa e da Olimpíada de 2016, lista Judice Araujo. Ele observa que o mercado também vem sendo impulsionado pelo aumento do poder aquisitivo de partes da população. "Vemos o crescimento da classe média, mas também a subida da classe média para a média alta e a classe alta prosperando. Isso tem um impacto positivo no mercado de alto padrão. Vemos nitidamente que mais pessoas têm tido condições de comprar um imóvel maior ou uma segunda moradia de veraneio", diz Judice Araujo.

A empresa é a afiliada no Rio da Christie's Great Estates, braço imobiliário da casa de leilões que entrou no Brasil em 2007. No ano seguinte foi a vez da Sotheby's International Realty, da casa de leilões rival, também britânica, que estabeleceu escritório em São Paulo. A entrada de ambas no mercado nacional reflete o maior interesse internacional por imóveis de alto padrão no País. Mas seu crescimento vem sendo impulsionado pela demanda interna, afirma o diretor da SIR no Brasil, Fábio Rossi, que tem planos de triplicar as vendas da empresa nos próximos três anos, a partir da descentralização.

A empresa atualmente tem escritórios em São Paulo e Porto Alegre. Nos próximos três anos, a meta é abrir escritórios em 15 cidades de médio porte no Brasil. "Vamos para 15 cidades com população acima de dois milhões de habitantes, nas quais identificamos potencial de mercado para esse segmento. A nossa meta é ter vendas da ordem de R$ 1 bilhão no Brasil nos próximos três anos", diz Rossi.

A empresa vem apresentando crescimento de 15% ao ano, diz Rossi, e 95% das vendas são para brasileiros. Mas o interesse de compradores estrangeiros no País vem aumentando, diz Rossi, que acredita que o mercado de luxo no Brasil caminha para uma maior internacionalização. "Em cidades como Nova York, Milão e Londres, os estrangeiros chegam a representar 30% do mercado, o que mostra que temos um grande potencial de crescimento no Brasil", diz.

De acordo com Rossi, a procura de imóveis de alto padrão aumentou também entre investidores, tendência que atribui às turbulências na economia mundial após a crise financeira de 2008. "O mercado imobiliário se mostrou como o lugar mais seguro e como o melhor investimento. Algumas ações viraram pó, o imóvel não. O imóvel bem localizado, de luxo, subiu de preço. Todo mundo fala que o mercado imobiliário americano está caindo, mas em Nova York, em frente ao Central Park, os preços continuam subindo. A Grécia está quebrada, mas o imóvel de luxo lá está mais caro", exemplifica.

Descentralização

Rio e São Paulo são os principais mercados para empreendimentos milionários, mas o aumento da procura no Nordeste tem sido substancial, afirma Francisco Próspero, diretor executivo da In's no Brasil. A empresa portuguesa atua no Nordeste há dez anos, com sede em Fortaleza, e em 2010 tornou-se afiliada da Christie's Great Estates. O faturamento vinha crescendo em 20% ao ano, e no ano passado superou os 30%.

Até três anos atrás, Próspero diz que o público-alvo da empresa eram sobretudo europeus, como alemães, ingleses, italianos e nórdicos. Hoje, os brasileiros ultrapassaram os estrangeiros e são responsáveis por cerca de 60% das vendas da empresa. "Com o crescimento da economia no Brasil, as pessoas aqui estão com uma maior capacidade financeira, ao contrário do que ocorre na Europa, dado o contexto internacional da economia", diz. "São compradores do Nordeste, São Paulo, Brasília, Pará, tanto pessoas que compram como uma segunda residência para passar férias ou como um investimento", diz.

De acordo com Próspero, o portfólio da In's tem cerca de 250 imóveis de alto padrão nos Estados que representa - Ceará, Maranhão, Piauí e Pará. "São coberturas com piscinas nas capitais, apartamentos de mil metros quadrados em condomínios de luxo com vista para o mar, casas de praia, fazendas de recreio com cavalos e lagos", exemplifica. Os preços dos imóveis de alto padrão nesses Estados variam de R$ 1 milhão a R$ 8 milhões, estima Próspero. Já no Rio, o patamar é bem mais alto.

No Rio e em São Paulo, o valor dos imóveis é puxado para cima pela falta em bairros cobiçados onde não há espaço para novas construções e escassos lançamentos imobiliários. Mas a alta de preços não assusta as empresas que atuam no setor. Afiliada da Christie's em São Paulo, a Coelho da Fonseca teve crescimento de 35% em 2011 e tem meta de crescimento de 50% para este ano. Segundo Fernando Sita, diretor geral de vendas da Coelho da Fonseca, a redução da taxa de juros e o maior acesso a crédito também vem estimulando a compra de imóveis pela classe AA. "Há quatro anos era impensável você vender um imóvel de alto padrão financiado, mas hoje isso está se tornando uma coisa habitual. O rico opta por comprar um imóvel caro, mas fica com seus recursos em mãos para ter liquidez, e pega um empréstimo de 70% ou 80% do valor", diz. (Terra)


O mercado imobiliário de alto luxo vem se expandindo no Brasil, com aumento da demanda no Rio e em São Paulo e crescimento também fora dos grandes centros, pressionando os preços para cima e gerando valorização recorde. No Rio de Janeiro, os preços dos imóveis de alto padrão subiram aproximadamente 200% nos últimos cinco anos, enquanto imóveis de outras categorias tiveram incremento médio de 150% na cidade, segundo Leonardo Schneider, vice-presidente do Sindicato da Habitação do Rio (Secovi-Rio).

É na orla de Ipanema e do Leblon que estão os metros quadrados mais caros do Brasil, estima Luiz Paulo Pompéia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). Nos dois bairros, os mais cobiçados do Rio, o metro quadrado de um apartamento de frente para o mar custa em média R$ 40 mil atualmente, podendo chegar a R$ 51 mil, de acordo com o Secovi-Rio.

Para Frederico Judice Araújo, o mercado de alto luxo do Rio está se beneficiando mais do que a média brasileira em função dos megaeventos que acontecerão nos próximos anos e dos investimentos em infraestrutura e segurança que vêm a tiracolo. Ele é membro da família proprietária da Judice & Araujo, imobiliária especializada em imóveis do segmento.

"Assim como mercado financeiro antecipa movimentos de empresas para comprar ações, o mercado imobiliário antecipou o movimento de melhora da cidade como um todo. O Rio vai melhorar muito para poder receber esses grandes eventos e isso tem um impacto direto no mercado imobiliário", diz, citando investimentos como a expansão do metrô até a Barra da Tijuca, na zona oeste, e a política de segurança pública das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que buscam expulsar o tráfico armado de favelas. "O momento é inedito, nada se compara. A Judice está há 36 anos no mercado (fluminense) e nunca vimos um momento tão bom no Rio. Desde que o Rio deixou de ser capital, ficou meio largada durante muitos anos, e agora vem retomando uma posição mais forte."

O imóvel mais caro que a empresa oferece no Rio no momento é um apartamento de 1.600 metros quadrados na praia de Ipanema, à venda por R$ 64 milhões. Para José Conde Caldas, presidente da Associação de Empresas Dirigentes do Mercado Imobiliário (Ademi), o mercado carioca está passando a ser um mercado nacional e até internacional, atraindo compradores de outros Estados e também de fora do País. "O Rio hoje é a bola da vez. Muita gente quer voltar a morar na cidade. Isso existiu no passado, nos anos 1960, quando o Rio era muito procurado. Mas depois veio uma sucessão de maus governos e as pessoas queriam ver o Rio de costas."

Conde Caldas, que é dono da construtora Concal, diz ter presenciado um exemplo desta tendência dois anos atrás, quando lançou um empreendimento de luxo de frente para a praia de Ipanema, com seis apartamentos a partir de R$ 7 milhões cada. Quatro deles foram comprados por pessoas de fora da cidade. "Eu quis conhecer os compradores para saber por que estavam comprando no Rio. Eram pessoas com negócios que estavam indo muito bem e queriam comprar o apartamento como investimento, e para ter uma casa de veraneio no Rio", conta.

Internacionalização

Metro quadrado mais caro de SP é três vezes maior que o do mais barato

Com preço 245,54% maior que o do bairro mais barato de São Paulo, a região do Ibirapuera/Vila Nova Conceição, localizada na zona sul da cidade de São Paulo, tem o metro quadrado mais valorizado do município em janeiro, segundo revela o índice Fipezap, elaborado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) e pela Zap Imóveis.
De acordo com o levantamento, o preço do metro quadrado de um apartamento no Ibirapuera-Vila Nova Conceição chegou a R$ 9.644, 57,2% mais caro do que o preço médio do metro quadrado apurado na cidade, de R$ 6.135 no primeiro mês do ano.
A região do Jardim Paulistano foi a segunda mais valorizada de São Paulo, com o preço de R$ 8.644 o metro quadrado. São Miguel Paulista é a área mais em conta - R$ 2.791 o metro quadrado -, conforme é possível observar na tabela a seguir:

Maiores e menores valores de metro quadrado em São Paulo
BairroMaiores preçosBairrosMenores preços
Ibirapuera - Vila Nova ConceiçãoR$ 9.644Cangaíba -Engenheiro GoulartR$ 2.992
Jardim PaulistanoR$ 8.664Arthur AlvimR$ 2.958
Chácara ItaimR$ 8.191ItaqueraR$ 2.951
Vila OlímpiaR$ 7.999Vila CarmosinaR$ 2.803
Fazenda Morumbi - Jóquei ClubeR$ 7.982São Miguel PaulistaR$ 2.791

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Saiba como utilizar o FGTS para comprar a casa própria

Imóvel e comprador precisam cumprir requisitos para que os recursos do fundo possam ser usados na negociação.
O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) pode ser utilizado na compra da casa própria - pronta ou em construção - como parte do pagamento ou pagamento integral, seja por meio de financiamento bancário, compra à vista ou consórcio imobiliário (lance ou complemento de carta de crédito). 
 
Para que os recursos possam ser utilizados, há alguns requisitos que precisam ser preenchidos, tanto por parte do imóvel, quanto por parte do comprador.  O imóvel ,por exemplo, precisa ser residencial, urbano e destinado à moradia própria. Confira as exigências: 
 
 
Condições básicas do imóvel
 
- Ter valor de avaliação na data da contratação de até R$500 mil; 
- Ser residencial urbano; 
- Apresentar, na data da avaliação, plenas condições de habitabilidade e ausência de vícios de construção; 
- Não ter sido objeto de utilização do FGTS há menos de três anos; 
- Estar devidamente matriculado no Cartório de Registro de Imóveis responsável pela sua região; 
- O imóvel deve destinar-se, obrigatoriamente, a instalação de residência do proponente, cujos recursos estão sendo utilizados; 
- O imóvel a ser adquirido deve estar situado em uma das seguintes localidades: no município onde o proponente exerça a sua ocupação principal, ou em município limítrofe ou integrante da respectiva região metropolitana; no município em que o proponente comprovar que já reside há pelo menos um ano. 
 
 
Condições básicas do comprador, titular da conta vinculada do FGTS
 
- Comprovar tempo de trabalho mínimo de três anos sob regime do FGTS; 
- Não ser proprietário ou estar em processo de compra de imóvel residencial, concluído ou em construção, financiado pelo SFH, em qualquer parte do território nacional; 
- Não estar em processo de compra ou ser proprietário de imóvel residencial concluído ou em construção no município onde exerça sua ocupação principal, nos municípios vizinhos e na região metropolitana; ou no atual município de residência. 
 
 
Impedimentos
 
Não é permitido o uso dos recursos da conta vinculada do FGTS nas seguintes operações: 
- Nova utilização para aquisição do mesmo imóvel, antes de completados três anos desde a última utilização para aquisição/construção; 
- Aquisição/construção de imóvel comercial; 
- Reforma, ampliação e/ou melhoria de imóvel residencial ou comercial; 
- Realização de infra-estrutura interna; 
- Aquisição de lotes e terrenos; 
- Aquisição de moradia para familiares, dependentes ou terceiros. 
 
 
No caso de imóvel financiado com recursos do FGTS, o mutuário pode, ainda, sacar qualquer quantia da conta para abatimento da dívida da casa, em qualquer momento do financiamento. Já os mutuários com até três parcelas em atraso podem usar o dinheiro do fundo no pagamento do crédito, desde que cumpram o prazo mínimo de dois anos entre um saque e outro. 
 
A Caixa Econômica Federal é quem fornece aos interessados a relação dos documentos relacionados ao comprador, ao vendedor e ao imóvel necessários para a liberação do fundo. É muito importante que o trabalhador conserve sua CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social) e o número do PIS/PASEP, pois são estes documentos que permitem identificar e localizar a conta vinculada.

Fonte Imóvel Web

O que o casal deve considerar na escolha do primeiro imóvel

Comprar

16/01/2012 - 06h:26

O que o casal deve considerar na escolha do primeiro imóvel

Noivos precisam analisar se alugar ou comprar é a melhor alternativa e tomar algumas precauções.
‘Quem casa quer casa’ já dizia o ditado que reflete a realidade de quem está a caminho do altar.  Além de ficarem atentos com os preparativos da cerimônia e da festa de casamento, os noivos também precisam procurar um lar. “Alguns casais deixam para ver onde vão morar muito em cima do casamento e acabam encontrando dificuldade já que nem sempre é fácil conciliar as condições financeiras com o que se procura”, afirma a Bárbara Silva Freitas, diretora financeira e administrativa da Primar Administradora de Bens.
 
Para poder escolher com calma e decidir qual a melhor opção, o casal deve analisar se é possível adquirir um imóvel próprio ou se o aluguel é a alternativa mais viável. “Para a grande maioria das pessoas a compra da casa própria é o maior investimento feito durante toda a vida. Por isso uma escolha errada pode causar grandes transtornos. Nesta hora a reflexão é o melhor caminho para evitar frustrações”, diz Bárbara.
 
É necessário ter em mente quais são os objetivos futuros, o estilo de vida que se quer levar e os compromissos assumidos pelos noivos. “Se um dos dois possui um emprego que exige mudança para outros estados ou viagens periódicas ou se o casal ainda não sabe ao certo qual estilo de vida vai levar em um futuro próximo é bom esperar a situação se definir para então comprar uma casa. O aluguel é ideal para quem ainda não sabe ao certo o que vai fazer”, considera Bárbara.
 
Independente da opção escolhida - comprar ou alugar - a diretora observa que a localização do imóvel, a infraestrutura do bairro e os serviços disponíveis próximo ao imóvel são alguns dos pontos que devem ser analisados. “Além de itens necessários, há outros que são indesejáveis, como fábricas que produzem muito barulho ou poluição, rios muito próximos, cemitérios e até mesmo casas noturnas. Estes fatores desvalorizam o imóvel e causam desconforto”, alerta.
Uma boa dica é conhecer a vizinhança e conversar com os vizinhos sobre o bairro e o imóvel. Eles podem dar um retrato fiel de como é a rotina da região e ainda dar outras informações importantes sobre a segurança, a coleta de lixo e o trânsito. “Tudo deve ser avaliado e colocado na balança, assim o risco de haver insatisfação depois de fechar o negócio é bem menor”, destaca.
 
Quanto aos imóveis na planta, Bárbara recomenda buscar detalhes sobre a construtora e o empreendimento. É possível confirmar na prefeitura se a planta do imóvel está aprovada e também verificar se o registro da incorporação do empreendimento está no registro de imóveis. “Guardar os folhetos de publicidade e prestar atenção a todos os dados passados pelo vendedor é fundamental. Se houver necessidade os documentos podem servir como prova contra irregularidades, como alterações no projeto original sem autorização dos compradores, qualidade do material utilizado inferior a prometida e atraso na entrega”, acrescenta.
 
Ela lembra que o imóvel tem que satisfazer as necessidades da família e seguir todas as orientações garante que o casamento terá um bom começo e um futuro promissor. “O início do matrimônio é uma das fases mais gostosas e deve ser aproveitado da melhor forma possível. Por isso não deixe que a escolha do lar acabe se tornando um pesadelo”, aconselha.

Tamanho Família.

Texto Adriana Fricelli | Fotos Sidney Doll
Casa sempre cheia, com uma varanda gostosa para descansar. Ao lado, a sala, com seu pé-direito generoso de 5 m, lugar preferido do casal para recepcionar os amigos durante os jogos de futebol nos finais de semana. Na sala de jantar, integrada ao living, a ampla mesa para dez pessoas protagoniza corriqueiros e deliciosos domingos de almoço em família. A descrição remete a um jeito de morar típico do interior, mas essas cenas acontecem em um apartamento de 325m² localizado em São Paulo, a maior metrópole brasileira.

A responsável por essa façanha foi a arquiteta Ornella Lenci, que apostou em uma composição de contrastes para trazer conforto e equilíbrio aos ambientes. “A preocupação sempre foi de ter sobriedade e elegância, mas também de ter vida e bem-estar. Isso se pode notar na mistura de cores suaves com tons vivos e nos móveis mais modernos com algo rústico. Há também uma forte simetria com toque assimétrico, ou seja, dentro das linhas retas, temos uma quebra para não ficar monótono”, conta Ornella.
O armário para a TV foi desenhado pelo escritório e executado pela marcenaria Blanco Design. Para filtrar a luz, foram escolhidas persianas Luxaflex Silhouette motorizadas e cortina em tecido blecaute tipo linho, da Neo Design

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O aparador, as mesas de centro e lateral de madeira amendoim são da Estar Móveis. São de lá também os pufes de fibra natural com rodízios, que permitem flexibilidade no layout. Para não restringir a decoração, optou-se por um papel de parede neutro, da Alamanda Decorações. Os pendentes espelhados e o abajur são da Lustres Irie; o tapete é da Pazyryk, e o móvel-bar, da
Ribeiro & Pavani. Note que, entre o living e a sala de jantar, foi criado um espaço para bate-papo ou café rápido, com peças da Estar Móveis

Ora home, ora living
A concepção do living partiu de um dilema: enquanto o marido fazia questão de uma televisão no estar, a esposa achava que o aparelho comprometeria a decoração. A saída apresentada por Ornella Lenci foi desenhar um painel de laca brilhante com leves relevos que, quando fechado, esconde a TV. “Foram vários rascunhos até chegar a um conceito que fugisse do convencional. Ganhamos não apenas um armário, mas também uma obra de arte”, aprova a moradora.

Outro desafo era como trabalhar a iluminação de forma discreta e cênica diante de um pé-direito de 5 m? A solução foi instalar luminárias a partir do próprio gesso, complementando com abajures e pendentes em um plano mais baixo. A escolha dos objetos decorativos percorreu a mesma ideia. “Procuramos trabalhar em ‘duas alturas’ para trazer aconchego à sala. Também conseguimos isso
através das cores”, pontua Ornella.
Para compor com o paisagismo assinado pelo escritório Anni Verdi, a arquiteta optou pela linha de móveis para área externa da Breton Actual

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Na sala de jantar, o armário em laca brilhante foi executado pela Blanco Design. O tapete é da Pasyryk; a mesa, da Estar Móveis; o papel de parede, da Alamanda Decorações, e o pendente Alhambra, da Bertolucci. No lavabo, diante dos tons escuros do papel de parede Glamour, da
Alamanda Decorações, e do móvel em madeira teca com verniz fosco, executado pela Blanco Design, a arquiteta trabalhou com uma cuba de vidro transparente para suavizar. O espelho é da Vidros Regina.

Almoço de domingoServir uma família numerosa requer praticidade. Por isso, a arquiteta Ornella Lenci bolou um armário feito para acondicionar o aparelho de jantar com uma prancha de madeira para acomodar os pratos durante as refeições. Como os nichos são segmentados, o papel de parede listrado amarrou a composição e ainda coloriu o ambiente.

Já o tampo de vidro sobre a base de madeira seguiu a proposta do jogo de contrastes aplicado no restante do projeto. “Sempre houve a preocupação de trabalhar com o frio e o quente, o leve e o sólido, a madeira e o vidro”, cita Ornella. O tapete trouxe calor ao piso de mármore piguês utilizado em toda a área social. A delicadeza do lustre fechou a ambientação com elegância e romantismo.
Os móveis com vidro branco e revestimento melamínico Argento são da Florense; e a tela solar, da Neo Design

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Vale reparar no Pendente Pindorama São Paulo, da Bertolucci, cuja cúpula traz imagens urbanas.
São da Estar Móveis: a mesa; o banco em madeira amendoim; e as poltronas de fibra natural

Ponto de encontroÉ aqui o maior ponto de encontro familiar, em que pais e flhos se reúnem para as refeições do dia a dia, na aconchegante mesa de madeira, e onde recebem as visitas quando estas são poucas. Os tijolinhos aparentes foram instalados posteriormente para que a cozinha ficasse, segundo palavras da moradora, com “essa cara de casa”.

A marcenaria oscila entre o branco leitoso e a madeira escura “para trazer movimento e tirar o ar de cozinha tradicional”, como justifica Ornella Lenci, que, com o mesmo objetivo, coloriu uma coluna de vermelho (Coral Dulux 9686). A porta basculante foi uma exigência da moradora para que o acesso que liga o ambiente à área íntima permanecesse sempre fechado.
São da Artefacto: a cama Gatti; o divã Velvet; e os criados-mudos Ellis Roble e Crocco. O papel de
parede com desenhos abstratos é da Alamanda Decorações, assim como a colcha com almofadas da Celina Dias. O abajur e a luminária são da Lustres Irie. No banho, os móveis planejados foram feitos pela Blanco Design, e o espelho e box, pela Vidros Regina
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Ela + ele
Para o marido, uma luminária prática para leitura sobre um móvel de rattan; para a mulher, uma
peça de madeira com um delicado abajur. “Não queria criados-mudos iguais, nem objetos combinando”, conta a moradora, que não abriu mão de sua penteadeira para armazenar a maquiagem e os acessórios pessoais. “É o meu canto”, diz. Ao lado, o painel que abriga a TV também se revela um armário com gavetas embutidas na parte esquerda. A paleta de cores sóbrias e elegantes encontrada nos demais cômodos e aliada a pitadas de cor e romantismo estendeu-se à cabeceira, à roupa de cama e ao papel de parede.

O desnível no gesso do teto foi proposto “por dar movimento e abrigar a cortina”, como explica Ornella. Na sala de banho, a meia-parede de mármore foi complementada com pastilhas no formato 2 x 2 cm, e a iluminação, reestruturada em busca de um cenário aconchegante para os banhos revigorantes na banheira.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Empreendimento Único no Tatuapé com o melhor preço de m²

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Entenda a aplicação de juro no financiamento imobiliário

Conheça os sistemas de amortização utilizados para calcular as prestações e como eles afetam o gasto mensal.
Se a decisão de comprar um imóvel passa pela escolha de um financiamento imobiliário, é importante entender algumas questões que irão influenciar diretamente na composição do valor das parcelas, como taxa de juro, sistema de amortização e outros custos adicionais.
 
Ao fazer um financiamento bancário, você receberá um capital sobre o qual incidirão juros. Mensalmente terá que pagar prestações (ou parcelas) até quitar todo o saldo da dívida. Cada prestação tem duas partes: amortização e juros.
 
Amortização é a parte do capital que está sendo devolvida ao banco. Juros são o "aluguel" do dinheiro que incide sobre todo o saldo da dívida, chamado saldo devedor. Quando você paga uma prestação, estará pagando não apenas os juros do financiamento, mas também estará amortizando, isto é, devolvendo uma parte do capital emprestado.
 
Cada instituição bancária define seu limite para o valor do imóvel, o máximo financiável, a taxa de juros e o prazo para o pagamento. Na prática, as taxas de juros cobradas pelas instituições variam de 4,5 a 14% ao ano, sendo que as taxas mais baixas correspondem a programas habitacionais subsidiados pelo governo, sujeitos a condições mínimas para enquadramento, que envolvem renda familiar e valor do imóvel, como o Minha Casa Minha Vida.
 
A maneira como a prestação será calculada é definida pelo sistema de amortização adotado pelo contrato de financiamento. Dependendo do banco e do tipo do financiamento,você poderá optar por um dentre os seguintes sistemas de amortização: Price, SAC, SACRE.
 
 
Price
 
Tabela Price: prestações fixas, juros decrescentes e amortizações crescentes.
 
O sistema Price de amortização é utilizado em todas as linhas de financiamento que trabalham com parcelas fixas. Muitas pessoas são atraídas pela prestação inicial geralmente de valor menor do que as de outros sistemas. Porém, as prestações em comparação aos outros planos ficam maiores no final do contrato.
 
Pelo sistema Price, as prestações e o saldo devedor são corrigidos mensalmente pela TR. A amortização inicial dos juros nesse sistema é menor, fazendo com que apenas a partir da metade do número de anos estabelecido em contrato comece a ser reduzido o saldo devedor do comprador.
 
Via de regra, é mais oneroso para o comprador. Isso porque, nos primeiros meses, em virtude da parcela fixa, o valor a ser abatido do saldo devedor é muito pequeno: a maior parte vai para o pagamento dos juros. E como os juros incidem sobre o saldo devedor (que foi pouco reduzido), o valor total pago no fim do financiamento tende ser maior.
 
 
SAC - Sistema de Amortização Constante
 
Tabela SAC: prestações decrescentes, juros decrescentes, amortizações constantes.
 
O sistema SAC caracteriza-se por amortizar (diminuir) um percentual fixo da dívida desde o início do financiamento. Ou seja: na composição total da parcela paga mensalmente, o valor correspondente ao pagamento da dívida permanece constante, enquanto o valor correspondente ao pagamento de juros diminui progressivamente.
 
Na prática, significa que o valor das prestações e o do saldo devedor tendem a diminuir ao longo do tempo. O comprador, no entanto, deve ter maior fôlego financeiro para arcar com parcelas mais altas no início dos pagamentos.
 
Com o SAC, o risco de o saldo devedor sofrer aumentos acentuados é baixo. Isso porque, mantida a atual taxa de atualização monetária, cada parcela paga será abatida desde o início. Além disso, as prestações futuras tendem a diminuir continuamente ao longo do financiamento. Assim, o cliente passa a ter maior controle da dívida no longo prazo e uma maior tranqüilidade para planejar o futuro.
 
Enquanto na Tabela Price as prestações são iguais, no SAC, elas são diferentes e tendem a diminuir com o tempo. Mas, no SAC, as amortizações são iguais.
 
 
SACRE - Sistema de Amortização Crescente
 
Tabela SACRE: prestações decrescentes, juros decrescentes, amortizações crescentes.
 
Alguns financiamentos utilizam como sistema de amortização uma variação do SAC, denominada SACRE. Esta se difere daquela por corrigir o saldo devedor antes de debitar a parcela do mês, de forma que a amortização do valor emprestado é maior e a ação dos juros é menor. 
 
 
Custos adicionais
 
Sobre os financiamentos incidem uma série de custos adicionais: taxas administrativas, seguros etc. Por isso o custo do financiamento é sempre maior que a taxa de juros contratada. O Conselho Monetário Nacional obriga os bancos a informar em todas as transações financeiras o Custo Efetivo Total (CET), que detalha todos os custos e taxas inclusos no financiamento. Com essa taxa nas mãos, é possível fazer uma comparação consciente. Muitas vezes, o banco que tem a menor taxa pode ter uma prestação mais cara por conta dos custos inclusos, como seguros, avaliação do imóvel e serviços administrativos.
 
 
Dicas
 
1- Evite comprometer, inicialmente, mais de 25% de sua renda com a prestação de um imóvel;
 
2- Prefira os modelos SACRE e SAC que reduzem a chance de você ficar inadimplente;
 
3- Use parte do saldo do seu FGTS para reduzir a dívida;
 
4- Seja conservador: nunca entre em dívidas que exijam o limite máximo de sua capacidade de pagamento.

Organize as contas e realize o sonho da casa própria.

Se você quer um imóvel pra chamar de seu, mas as contas não fecham, talvez falte apenas educação financeira.

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12/01/2012 - 17h:15

Organize as contas e realize o sonho da casa própria

Se você quer um imóvel pra chamar de seu, mas as contas não fecham, talvez falte apenas educação financeira.
Imóvel é o bem mais caro que a maioria das pessoas adquire em toda vida. Não é pra menos que o sonho da casa própria de muita gente acaba esbarrando justamente na questão financeira. Se você é um dos brasileiros que não vê a hora de ter um imóvel pra chamar de seu, mas não consegue fazer a conta fechar com essa dívida, há boas notícias: talvez o que falte para você seja, simplesmente, educação financeira.
 
“É muito comum clientes que nunca conseguiram realizar uma poupança alcançarem o sonho de adquirir o primeiro imóvel, por meio da educação financeira. Esse sistema possibilita que a pessoa conheça o potencial do salário ou renda”, diz Leandro Palmeira, diretor da Give Imóveis.
 
O primeiro passo para organizar as contas é saber exatamente quanto entra e quanto sai todo mês, em outras palavras: controlar gastos e rendimentos, inclusive aqueles informais. “Muitos clientes não regularizam pequenas dívidas ou restrições por falta de informação. Além disso, é muito comum deixarem de pagar em dia suas contas por falta de controle e não por falta de recursos. Estes pequenos atrasos prejudicam o cliente em uma análise de crédito”, explica Leandro.
 
Depois desse levantamento, é possível analisar o potencial de compra e limite de crédito: descontando todos os gastos fixos e reservas para despesas emergenciais, quanto sobra no final do mês? Há dívidas que podem ser quitadas em curto prazo para dar mais folga no orçamento?
 
Chega a hora, então, de analisar as possibilidades, dentro do seu limite de crédito, e planejar os passos rumo à casa própria. Se você paga aluguel e a folga financeira ao final do mês é pequena, por exemplo, talvez a melhor opção para você seja financiar um imóvel usado ou pronto para morar, pagando o maior valor de entrada possível. Nesse caso, avalie a possibilidade de utilizar o FGTS, ou então proteje quanto tempo você levará para poupar o valor que precisa para dar como entrada, considerando que não se deve comprometer mais do que 30% da renda com as prestações do imóvel.
 
Planejamento feito, é preciso ter disciplina para manter os gastos sob controle e poupar o que for necessário.
 
 
Fonte: Imóvel web

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Brasil supera China e tem mercado imobiliário mais promissor entre emergentes

Na pesquisa da Associação de Investidores Estrangeiros em Mercado Imobiliário (Afire, na sigla em inglês), o Brasil apareceu como o mercado emergente mais promissor de 2011, e o quarto lugar no ranking geral dos países com mais chances de valorização.
Os Estados Unidos, país onde os preços dos imóveis desabaram com a crise econômica, lideraram a lista, com mais de 65% das opiniões dos investidores - seis vezes mais do que a China.
"À medida que os temores de uma recessão dupla são afastados, os investidores se revelam mais e mais entusiasmados com os prospectos para a economia americana", disse o diretor-executivo da Afire, James Fetgatter.
"Mas eles não estão diversificando os seus investimentos em todo o país, e sim focando em cidades como Nova York e Washington, ainda mais do que nos anos anteriores."
As duas cidades americanas apareceram como os dois alvos prediletos dos investimentos estrangeiros, seguidos por Londres, Paris e Xangai.
Os participantes da pesquisa controlam mais de US$ 627 bilhões (valor equivalente a mais de R$ 1 trilhão) em ativos imobiliários em todo o mundo – cerca de 40% deste valor dentro dos EUA.
O presidente da associação, Ian Hawksworth, disse que para 2011 os investidores se mostraram muito mais dispostos a diversificar seus investimentos, o que beneficiou os mercados emergentes.
O Brasil foi citado pela primeira vez na pesquisa em 2009. No ano passado, o mercado brasileiro ficou atrás do chinês entre os mercados emergentes, empatado com a Índia. Da lista constam ainda o Vietnã e o México.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Alugar escritório no Brasil está mais caro que em Nova York

A forte procura por imóveis residenciais e comerciais para alugar fez a taxa de vacância recuar para o menor nível dos últimos dez anos em 2011 e o valor do aluguel explodiu. Os imóveis mais procurados no mercado de locação residencial são apartamentos de um e dois dormitórios. No segmento comercial, áreas para escritórios no Itaim, em São Paulo, e no Leblon, Rio de Janeiro, são as mais cobiçadas e no Rio, os preços já superam os de Nova York.
 
Uma pesquisa feita pela Cushman & Wakefield South America mostra que o valor do aluguel do metro quadrado no polo de escritórios no Rio, que inclui a zona sul, centro e orla, é de US$ 69,4. Em Nova York, na região de Midtown, próxima do Central Park, US$ 62,6.
 
O terceiro lugar desse ranking das regiões com aluguel comercial mais alto, à frente de Washington, também é ocupado pelo Brasil, só que pelo polo de escritórios de São Paulo, que inclui áreas nobres como Paulista, Jardins, Faria Lima, Chácara Santo Antônio, entre outras. Nessa região, o preço do metro quadrado está em US$ 60,3.
 
Preços
 
Segundo Mariana Mokayad Hanania, gerente de pesquisa da C&W, fazia tempo que São Paulo não tinha elevação tão forte no preço dos aluguéis de escritórios; fenômeno frequente no Rio porque a oferta de escritórios é restrita. O preço médio do aluguel do metro quadrado de edifícios classe A no principal polo de escritórios de São Paulo, que inclui Paulista, Jardins, Faria Lima, Itaim, Vila Olímpia, Berrini, Chácara Santo Antônio e Marginal Pinheiros, atingiu R$ 111,8, no terceiro trimestre de 2011. A alta é de 22,6% em relação a igual período de 2010 e de 4,3% ante o segundo trimestre de 2011.
 
O preço médio mais elevado do metro quadrado de escritórios classe A em São Paulo é o da Faria Lima (R$ 146,3) e o índice de vacância mais baixo é o do Itaim (0,9%), aponta a pesquisa da Cushman & Wakefield
 
 
Fonte: R7 Imóveis

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Brasil é o segundo melhor país para investimento em imóvel comercial.

Os imóveis comerciais no Brasil, com sua economia efervescente e seu ambiente mais seguro de investimentos, perdem apenas para os EUA na pesquisa da Afire
Já São Paulo saltou da vigésima sexta melhor cidade para investir em imóveis no ano passado para a quarta em 2012.
Nova York - Os Estados Unidos continuarão sendo a primeira escolha da maioria dos investidores do setor de imóveis comerciais em 2012, mas o país perdeu espaço para o Brasil, que se tornou o número dois, segundo uma pesquisa divulgada neste domingo.
Os imóveis comerciais no Brasil, com sua economia efervescente e seu ambiente mais seguro de investimentos se tornaram um ponto chamativo para investidores globais, segundo a vigésima pesquisa anual dos membros da Associação de Investidores Estrangeiros em Imóveis (Afire, na sigla em inglês).
São Paulo saltou da vigésima sexta melhor cidade para investir em imóveis no ano passado para a quarta em 2012.
Os EUA perderam espaço para o Brasil, com 18,6 por cento dos entrevistados afirmando que o mercado imobiliário brasileiro oferece a melhor oportunidade de valorização para seus investimentos em dólares.
Isso representa uma alta de 14,2 pontos percentuais, levando o Brasil da quarta para a segunda posição e fazendo a China cair para o terceiro lugar, mostrou a pesquisa.
Embora os EUA sejam a opção mais estável e segura em imóveis comerciais, investidores afirmaram que um aumento dos aluguéis e o crescimento da taxa de ocupação, assim como o fato de um imposto de 1980 sobre investimentos estrangeiros ter sido evitado, terão impacto mais significativo sobre suas decisões, diz a pesquisa.
A pesquisa destaca que os Estados Unidos ainda são muito almejados e foram o segundo país, depois da Grã-Bretanha, a atrair mais investimentos estrangeiros em 2011, segundo dados preliminares da Real Capital Analytics.
"O ponto baixo é que o país não promete muita valorização de capital, pois os maiores mercados já estão com preços altos", disse o presidente-executivo da Afire, James Fetgatter.
"Mas de nenhuma forma o Brasil substituirá os EUA, pelo menos não em um futuro previsível. O Brasil é considerado agora um lugar mais seguro para investir, onde você pode ter capital valorizado a um bom rendimento".
Os participantes da pesquisa da Afire detém mais de 874 bilhões de dólares em imóveis no mundo, incluindo 338 bilhões de dólares nos EUA.
Cerca de 42,2 por cento dos entrevistados pela pesquisa afirmaram que os EUA oferecerão a melhor oportunidade de investimento em 2012, uma queda em relação aos 64,7 por cento registrados na pesquisa do ano passado.

Breve Lançamento Penha Imperdível.

Características:
- Bosque
- Brinquedoteca
- Fitness
- Piscina Adulto
- Piscina Infantil
- Playground
- Salão De Festas
- Salão De Jogos
- Sauna
- Solarium
Descritivo:

Número de dorms: 2 e 3 dorm. (1 suíte cada)
69 a 101 m²

- Incorporação: oas empreendimentos s.a
- Construção: oas empreendimentos s.a
- Arquitetura: Renato Bianconi
- Paisagismo: Verdi Salerno

- Área do terreno: 2.385m²

Obs.: Não fique de fora, aproveite que ainda temos alguns dias e contate-nos para fazer sua pré-reserva e assim ter a prioridade em escolha da melhor unidade e preço inicial de m² mais barato.

CEF totalizou R$ 81,8 bilhões em crédito imobiliário em 2011

SÃO PAULO - Em 2011, a CEF (Caixa Econômica Federal) movimentou R$ 81,8 bilhões em operações de crédito imobiliário, o que representou 35% do total concedido pelo banco. Com isso, a CEF detém 75% do mercado no setor.
Na comparação com 2010, houve um crescimento de 4,6% em financiamento imobiliário.
No geral a CEF registrou um recorde de R$ 230 bilhões em crédito. O número divulgado nesta quinta-feira (5) ainda é preliminar, podendo ser ainda mais expressivo. O valor atingido é 12% maior que o registrado no mesmo período do ano anterior, quando foram contratados R$ 205 bilhões em créditos totais.
Crédito comercial pessoa física e jurídica
Com relação ao crédito para pessoa física, o montante atingiu R$ 59,7 bilhões, com crescimento de 26,7% frente a 2010. Já o crédito para pessoa jurídica avançou 19,4%, atingindo o valor de R$ 65,7 bilhões.

Fonte: Infomoney